As coisas acabam sempre por se resolver por elas...

Lembram-se deste post? Pois é. O dono da escola de música tocou-me à porta um dia destes e pediu-me se podíamos colaborar para mais uns "testes" ao isolamento (qual isolamento?). Claro que acedemos, porque queremos ver este assunto resolvido.

Senhor da escola de música, adiante designado por T.: "Vou tocar aqui qualquer coisa em baixo. Depois diga-me se ouve alguma coisa."

Minutos depois, T. toca à nossa porta.

Eu (do intercomunicador): "Ouviu-se tudo, T."
T.: "A sério? Que estranho. Já fiz mais obras esta semana. Gastei mais 3500€."
Eu: "Quer vir cá acima ouvir?"
T.: "Claro! Obrigado!"

T. subiu, entrou e não se ouvia nada...

Eu: "Tem a certeza que ficou lá alguém a tocar?"
T.: "Está lá a minha namorada, mas não está a tocar nada, eu é que deixei o piano em modo demo..."
Eu: "Se calhar é melhor ligar para ela e pedir que aumente o som ou que toque algo na bateria..."

T. ligou para a namorada e pediu que tocasse qualquer coisa na bateria. Começou-se a ouvir os batuques e o piano num volume muito elevado. T. arregalou os olhos, olhou para mim e encolheu-se.

T.: "Não sei como é que se ouve tão bem aqui, já isolei tudo..."
Eu: "Eu também não sei, mas como vê ouve-se e é incómodo. Não dá para estar em casa sossegada com esta barulheira."
T.: "Tem toda a razão. Fazemos assim, eu agora vou para a escola de música. Ponha qualquer coisa a tocar aqui na sua casa e eu depois digo-lhe se se ouve na escola de música."

Assim foi. Minutos depois T. toca à porta e diz: "Ouve-se tudo também. Não sei como vamos resolver isto."

...

Nem eu. O que é certo é que as sessões de jazz acabaram e eu nunca mais ouvi barulho.

Diário de uma noiva #4

Pois é, o tempo está a voar e os preparativos estão parados. Depois do episódio "vestido errado", não tratei de mais nada. Há uns dias iniciei umas pesquisas pelo ebay. 

Procurei por acessórios para usar no dia, lembranças, sacos para as lembranças, enfim, uma mão cheia de ideias que já estão a fervilhar na minha cabeça. No meio desta pesquisa dei de caras com uns sapatos que já tinha visto no site do atelier onde comprei o vestido. Já me tinha apaixonado pelos sapatos no site do atelier, mas "desapaixonei-me" logo por causa do preço. Digamos que não estou disposta a pagar 65€ por uns sapatos que raramente/nunca vou usar. No ebay custam 30€, com portes incluídos. Vou arriscar.

Estes são os escolhidos!

Tenho um problema...

Estou de férias, tenho imenso tempo livre por que o namorido está a trabalhar e não estou a conseguir gerir o meu tempo. Quanto menos faço menos me apetece fazer. Os meus dias são passados entre o sofá e limpar uma coisita aqui e ali, porque as limpezas grandes estão feitas. Vou lendo um livro, vou cuscando o facebook e vou apontando ideias para o casamento. 

Podia estar a aproveitar este tempo de "não fazer nada" para acabar a tese de mestrado. Mas a vontade desapareceu e não sei onde é que a marota se enfiou.

As minhas férias ou modo "fada-do-lar" ON

Bom, esta semana as minhas férias resumem-se a ficar em casa a limpar durante o dia e ir ao cinema ou ao café à noite. Digamos que a minha casa estava a precisar de uma "grande esfrega" e as férias desencontradas do namorido servem mesmo para isso. Ele trabalha e eu limpo. 

É claro que faço as coisas devagar, devagarinho. Ontem foi a sala e o hall de entrada. Hoje foi a vez da dona cozinha, que teima em sujar-se sozinha, que hei-de eu fazer?

Amanhã seguem-se as senhoras casas de banho e vai ficar tudo a brilhar. Para a semana logo se vê. Preciso de limpar os vidros mas não tenho vontade de ficar com dores nos braços no dia a seguir. 

Eu sei que este blog anda parado, mas...

Entre início de férias, limpezas grandes e o nascimento do filho de um casal amigo, ui...Não tem dado nem para me coçar!

Quiche de "qualquer-coisa-que-tenham-lá-para-casa"

Ora, ontem mais uma vez esqueci-me de descongelar algo para o jantar, como já vem a ser hábito esta semana (o meu cérebro está cozido e completamente feito em papa de tão cansada), o que me obrigou a puxar pelos neurónios (se por um lado me esqueço das coisas, por outro a consequência é puxar ainda mais pela cabecita). Bróculos, cogumelos, queijo, natas, massa folhada...Pensei "hum, isto deve dar qualquer coisa de jeito". E assim foi.

Ingredientes:

Meia dúzia de brócolos congelados (ou mais a gosto)

Queijo parmesão

Queijo flamengo

1 lata de cogumelos

200g de natas  light

3 ovos

Massa folhada

Modo de preparação

Disponha a massa folhada numa tarteira de fundo amovível. Numa picadora, ou na Bimby, pique os brócolos congelados, o queijo parmesão e o queijo flamengo separadamente e coloque-os na tarte. Bata os ovos com as natas até obter um creme esbranquiçado e cubra os ingredientes. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante 30 minutos ou até estar dourada. Sirva com salada de rúcula.

Nota: em substituição do queijo parmesão pode utilizar fiambre, pickles, chouriço, todo e qualquer tipo de ingrediente que tenha lá por casa (sobras de frango também serve) e coloque a gosto.

A fome era negra, portanto não temos direito a foto... :(

Enjoy!

Peitos de frango com natas e sopa de cebola

Cá em casa tento ter sempre peitos de frango. Dá para fazer de diversas maneiras, por serem muito versáteis e muito práticos.

Hoje o jantar é peitos de frango com natas e sopa de cebola.

Ingredientes para duas pessoas:

2 peitos de frango

1 pacote de natas

1 cerveja (mini de 20cl)

1 pacote de sopa de cebola

Modo de preparação

Corte os peitos de frango aos cubos, ou em bocados pequenos. Misture as natas, a cerveja e a sopa de cebola numa misturadora. 

Caso não tenha, pode misturar com a ajuda de uma varinha mágica. Disponha os peitos de frango num pyrex e deite o preparado por cima.

Leve ao forno a 180ºC durante aproximadamente 40min. Sirva com arroz branco/esparguete e salada.

Diário de uma noiva #3

Esta "etiqueta" andava esquecida aqui nos confins do blogue, mas não na minha cabeça! ;)

Na semana passada recebi um telefonema que me alegrou: "O teu vestido já chegou!" Saltos, risos, gargalhadas, felicidade foi tudo aquilo que passou por mim naquele momento. Pedi então para me enviarem por mail as fotografias, porque não iria ver o vestido ao vivo até Novembro, para quando está marcada a primeira prova. 

Mandaram-me as fotografias e o vestido não estava nem de perto nem de longe de acordo com aquilo que eu tinha pedido. Chorei, gritei, passei-me. Fiquei angustiada porque não percebia porque é que uma coisa tão simples tinha que se tornar naquele pesadelo. Falei com a menina da loja que me tranquilizou dizendo que provavelmente deve ter havido uma falha na comunicação e o fornecedor percebeu mal aquilo que se tinha pedido. 

Posto isto, ela deu-me duas hipóteses: ou me devolvia o dinheiro ou mandava vir outro vestido. Como ainda tenho tempo até ao casamento optei pela segunda hipótese. E o vestido (esperemos) definitivo vai chegar no final de Setembro. Espero que desta vez esteja tudo nos conformes. 

Pensamento positivo!

O que o cansaço faz...

Isto do acampamento deu cabo de mim, sou franca. Ando a precisar de dormir um dia inteiro para compensar tudo o que não dormi no fim de semana. Isto resulta numa simples constatação: uma pessoa como eu, que adora dormir e que já de si é distraída, dormir pouco tem como consequência uma maior distracção. Em suma, esqueci-me do jantar ontem. 

Sem nada descongelado e sem restos no frigorífico tive que inventar. Fui à arca desencantar umas gambas congeladas para fazer arroz de gambas e deparei-me com um "preparado de marisco". Ao que parecia, apenas era necessário acrescentar água e arroz ao preparado. Pareceu-me bastante viável, até porque dizia no tempo de preparação 10 minutos. Ma-ra-vi-lha, pensei.

Um pouco de azeite no tacho, preparado lá para dentro, lume brando e vigiar. E mexer. E ver que o molho estava a ficar muito grosso. Para acrescentar o arroz teria que acrescentar também bastante água. Assim foi. Tapei (como se faz no arroz de marisco) por alguns minutos. Quando fui mexer já tinha pegado uma boa parte. Acrescento mais agua e mexo, e mexo, e mexo, e aquilo a empapar. Meto mais água, melhora, mas rapidamente empapa. Desisti. Comemos o arroz semi-cru e empapado.

Moral da história, não se esqueçam nunca de tirar jantar e não comprem isto:

Prova "acampamento" superada com (algum) sucesso

Descobri que sou uma verdadeira campista. Bom, se calhar só em alguns aspectos. Ajudei a montar a tenda, sentei-me várias vezes no chão, andei com os pés sujos...Mas, sinceramente, tomar banho em balneários públicos, onde cada compartimento de duche não deve ter mais do que 1m2, onde não há espaço reservado para "vestir" e onde a água do chuveiro não tem pressão suficiente sequer para tirar a areia que temos "colada" ao corpo, não é de todo o meu forte. Digamos que também não é agradável acordar às 7h da manhã com uma tenda a fazer efeito estufa. Sou uma verdadeira surviver  e estou tão orgulhosa de mim...Agora só para o ano, ok?

Estou mais morta que viva, nada pronta para uma semana de trabalho intenso. 

A dona de casa distraída vai acampar...

Depois de dias intensos no casamento indiano, com muitas emoções à mistura, dois dias de férias para descansar e de volta ao trabalho, este fim de semana vai ser de acampamento. 

Pessoalmente não sou fã, mas o homem lá de casa, com a ajuda dos nossos queridos amigos, chateia-me a cabeça todos os anos porque nunca vamos acampar...Como uma relação também é feita de cedências, aqui estou eu a ceder (espero bem que leias isto, R. Estou a CEDER!). Dois dias, duas noites. Uma só palavra: medo. Medo de bicharocos, medo do pó, medo de algo que possa acontecer a meio da noite. Tipo cena de filmes de serial killers. Ok , já sei, sou drama queen, mas lamento, não fui feita para acampamentos. Prefiro um hotel, ou até mesmo uma casinha...Tendas não são o meu forte. 

Sempre podemos ter uma destas, não R.?